O termo qualidade de vida, de fato, tem sido muito utilizado ultimamente, mas não há consenso sobre sua definição. Muitos são os fatores que influenciam na qualidade de vida e os mais importantes dependem de cada um de nós, da nossa visão do ideal, da nossa herança familiar e cultural, da fase da vida em que estamos da nossa expectativa em relação ao futuro, das nossas possibilidades, do ambiente, da visão que temos do mundo e da vida, dos nossos relacionamentos, etc.
É claro que existem certas condições básicas, como: ter o que comer, ter onde morar, ter saúde, liberdade de escolha... Quando elas não existem, tornam-se prioridade número um e não há muito que discutir.
É claro que existem certas condições básicas, como: ter o que comer, ter onde morar, ter saúde, liberdade de escolha... Quando elas não existem, tornam-se prioridade número um e não há muito que discutir.
Quantidade e Qualidade
O ser humano, infelizmente, não raro vive em um constante mal-viver. Em outras palavras, pode-se afirmar que ele não tem, ou tem poucos momentos de felicidade e prazer. Isso faz com que se tenha também maior suscetibilidade às doenças. Sobre esta questão nunca é repetitivo demais dizer que ter quantidade de vida é importante, mas é diferente de ter qualidade de vida.
Qualidade de Vida no Trabalho
Uma das questões centrais da reflexão sobre qualidade de vida está no trabalho, que deveria ser fonte de prazer e satisfação: o prazer no processo, o prazer em ver o trabalho pronto e o prazer que o produto final propicia às pessoas. O trabalho, na verdade passou de uma concepção de sobrevivência, em busca de meios ara satisfazer as necessidades básicas, até chegar nos dias de hoje, como sendo vital e fundamental para todo ser humano.. É inegável sua importância para o ser humano, pois através dele a pessoa se sente útil à sociedade e à vida. Desta maneira, a concepção de trabalho seria desvinculada da concepção de castigo, fardo, sacrifício e se transformaria em fator importantíssimo de felicidade A lógica predominante é a dos negócios, sustentada pela defesa das leis do mercado.
Não se compra
A qualidade de vida não está à venda como se fosse um item da moda ou de um supermercado, também não a conseguimos adquirir de um dia para o outro. Precisamos estar sempre nos reposicionando e perguntando:
• Estou sendo feliz no que faço (trabalho, lazer, vida familiar, etc.)?
• Meus objetivos/planos/metas ainda são válidos para as atuais condições?
• Do que tenho aberto mão em função das atuais opções?
• O que estou fazendo para que outras pessoas também tenham mais qualidade de vida?
• O que posso fazer para ser mais feliz na diversas dimensões da vida?
Estes questionamentos, obviamente, não devem tornar-se um “pesadelo”, mas parte natural de um constante processo de desenvolvimento humano, fazendo da vida algo muito sagrado. A qualidade de vida é uma busca pessoal e social. Busca que deve ser constantemente reavaliada e reajustada.
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