O objetivo da imunização é a prevenção de doenças. Pode ser ativa ou passiva. Imunização ativa é a que se consegue através das vacinas. Imunização passiva é a que se consegue através da administração de anticorpos. As vacinações visam proteger contra microorganismos específicos, considerados relevantes em saúde pública. A imunização passiva é habitualmente menos específica. Pode ser conferida por imunoglobulinas animais (soros) ou humanas, plasma hiperimune ou concentrado de anticorpos.
Eficácia das imunizações com imunobiológicos especiais. Os estudos de eficácia vacinal, que levam em conta marcadores sorológicos ou outrosindicadores similares indicativos de proteção contra a doença respectiva, são feitos geralmente empessoas imunocompetentes. Não se sabe se eles são aplicáveis em indivíduos imunocomprometidos. Isto é, um mesmo nível de anticorpos considerado adequado para a proteção em pessoas hígidas pode não ser eficaz em imunocomprometidos. Dados sobre proteção vacinal em imunocomprometidos ainda são escassos na maioria das situações.
Vacina contra Hepatite B
A infecção pelo vírus da hepatite B constitui sério problema de Saúde Pública em todos os continentes, podendo causar hepatite aguda (benigna ou grave) e hepatite crônica, com potencial evolutivo para cirrose e carcinoma hepatocelular. Estima-se que até 40% das pessoas com infecção crônica pelo vírus da hepatie B podem morrer em decorrência dessa infecção.
Via de administração
As vacinas contra hepatite B devem ser administradas por via intramuscular, na região deltóide, ou, em crianças pequenas, no vasto lateral da coxa. Não devem ser aplicadas na região glútea, pois a adoção desse procedimento se associa com menor imunogenicidade, pelo menos em adultos.
A IGHAHB deve ser aplicada por via intramuscular, inclusive na região glútea. Quando administrada simultaneamente com a vacina contra hepatite B, a aplicação deve ser feita em local diferente.
Vacina contra influenza H1N1
Os vírus influenza causam infecção respiratória aguda (gripe), com febre alta de instalação súbita, calafrios, cefaléia, mal-estar, mialgia e tosse seca. Conjuntivite, dor abdominal, náusea e vômitos são freqüentes. O mal-estar pode persistir por vários dias. Pode ocorrer miosite, com dor muscular e dificuldade de deambulação.
Via de Administração
Intramuscular.
Conservação e manipulação dos imunobiológicos especiais
Para que se obtenham bons resultados com a aplicação de imunobiológicos (eficiência), é necessário mais do que vacinas produzidas com boa qualidade e eficazes. É preciso estar atento a outros detalhes, como a manutenção da rede de frio desde o produtor e a sua aplicação adequada no paciente.
Ao receber o imunobiológico, é preciso verificar as condições de transporte e o tempo decorrido desde a saída da fonte produtora ou de armazenagem central até a entrega. Examine-se o aspecto físico dos frascos e a data de validade. Se houver irregularidade nesses itens, o produto não deve ser recebido.
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