Brasil testará coquetel antiaids preventivo
O estudo será coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz, com
participação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Centro
de Referência e Treinamento DST-Aids, da Secretaria de Saúde de São Paulo, e
acompanhará, por um ano, 500 voluntários homens que fazem sexo com homens e
travestis.
O uso de medicamentos antirretrovirais para prevenir a
infecção por HIV - a chamada terapia pré-exposição - será testado no país. Um
estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz, com participação da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo e do Centro de Referência e Treinamento
DST-Aids, da Secretaria de Saúde de São Paulo, acompanhará, por um ano, 500
voluntários homens que fazem sexo com homens e travestis.
“O estudo avaliará
como colocar em prática essa estratégia: a melhor forma de acompanhar a
população que usa o medicamento, como preparar as equipes de saúde”, disse a
coordenadora da pesquisa, Beatriz Grinsztejn.
Os resultados podem ajudar a dar mais elementos para o
governo avaliar a adoção da terapia no País. O Estado havia antecipado a
intenção do diretor do Departamento de DST-Aids e Hepatites Virais, Fábio
Mesquita, de avaliar a adoção da estratégia.
A eficácia da profilaxia pré-exposição já foi comprovada por
vários estudos. Um deles teve participação de pesquisadores da Fiocruz,
Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade de São Paulo. Segundo os
trabalhos, grupos que seguiram a terapia não se infectaram com o HIV.
O recrutamento dos voluntários começará em agosto. Cartazes
com “Um comprimido por dia pode prevenir HIV/Aids” serão espalhados por locais
frequentados pela comunidade gay. O medicamento usado uma combinação de
antirretrovirais, não é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Estado de Minas
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