Alternativas para desertificação
Diferentemente da seca, fenômeno pode ser revertido e é
resultado da degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas
secas.
Foi realizado no dia
(19/06), de 9 às 16 horas, o Seminário de Sistema de Alerta para a Seca e
Desertificação, na sede do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em
Brasília. O encontro, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em
parceria com Inmet, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI),
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Nacional do
Semiárido (Insa) e Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD),
integra as atividades comemorativas da Semana Nacional de Combate à
Desertificação, Mitigação dos Efeitos da Seca e Convivência com a Semiaridez.
O
diretor do Departamento de Combate à Desertificação do MMA e
secretário-executivo da CNCD, Francisco Campello, explica que a desertificação
é para o atendimento às demandas socioeconômicas da região. “Diferente das
secas, que são fenômenos naturais, a desertificação pode ser evitada, por isso
a importância de ações de convivência sustentável com a semiaridez para
combater a desertificação”. afirma.
Segundo
ele, a partir de estratégicas e métodos específicos, muitas vezes já utilizados
por pequenos agricultores, é possível enfrentar e conviver, de forma
sustentável, em regiões semiáridas. “Como exemplo temos a construção de
cisternas de baixo custo para armazenamento de água por maiores períodos e
adoção de práticas corretas de irrigação (água em excesso causa o acúmulo de sais
mineiros que também em excesso fazem mal ao solo e causam a degradação do solo)
como práticas de convívio com a semiaridez.
O
diretor do Ministério do Meio Ambiente mostra que, no Brasil, o processo de
desertificação é consequência do uso inadequado dos recursos florestais da
Caatinga e do Cerrado principalmente para fornecimento de biomassa florestal
para o atendimento de 30% da matriz energética do Nordeste e de outras regiões,
por meio de desmatamentos. Além de práticas agropecuárias sem manejo adequado
dos solos, provocando os processo erosivos e esgotando os solos, superpastejo
(sobre carga) animal na pecuária extensiva comprometendo a regeneração de
espécies e pelo manejo inadequado dos sistemas de irrigação, salinizando os
solos.
Fonte:
Ministério do Meio Ambiente
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