Intoxicação Alimentar
Intoxicação alimentar, ou gastrintestinal (gastrenterocolite
aguda), é um problema de saúde causado pela ingestão de água ou alimentos
contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E.coli, Staphilococus,
Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas respectivas toxinas, ou ainda por
fungos ou por componentes tóxicos encontrados em certos vegetais
(comigo-ninguém-pode, mandioca brava) e produtos químicos. A contaminação pode
ocorrer durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos
alimentos.
Sintomas
Independentemente do microrganismo determinante, os efeitos
da intoxicação alimentar aguda são todos parecidos: náuseas, vômitos,
diarreia, febre, dor abdominal, cólicas, mal-estar. Nos quadros mais graves,
podem ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial.
Nos casos específicos de alimentos contaminados
pelo Clostridium, quando a intoxicação é causada por uma das variedades da
bactéria responsável pela doença chamada botulismo, além dos distúrbios
gastrintestinais que nem sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de
alterações neurológicas, como visão dupla e dificuldade para focalizar objetos,
falar e engolir.
Diagnóstico
Normalmente, o diagnóstico é clínico e leva em conta os
sintomas da doença. É sempre importante verificar a existência de pessoas
próximas com os mesmos sinais da infecção e identificar o tipo de
micro-organismo presente no alimento suspeito de contaminação. Exames de
laboratório de fezes ajudam a reconhecer o parasita que causou a infecção, um
recurso importante para orientar o tratamento medicamentoso.
Tratamento
Paciente com intoxicação alimentar deve fazer repouso e
ingerir muito líquido. Nos casos de perda maior de líquidos e risco de
desidratação, devem ser indicados medicamentos para controlar as náuseas e os
vômitos, assim como ministrar a reposição de líquidos e sais por via
endovenosa. O tratamento das infecções alimentares bacterianas inclui o uso de
antibióticos específicos.
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