Língua do P
Profissional deve valorizar programas de prevenção propondo projetos para concretizá- los.
Embora já meio longe a infância e hoje as crianças interajam mais com computadores do que com outras crianças, não saem da memória as brincadeiras de antigamente, entre elas, "Língua do P".
O mundo da Segurança e Saúde do trabalho possui algo que nos faz achar que existe também a "Língua do P dos adultos" e, tal como ocorria antes, nota- se que, atualmente, alguns também não entendem muito bem como isso funciona. Em uma mesma mesa, é possível encontrar planos, projetos, programas, políticas e, dependendo do local, este universo pode ser muito maior ainda.
Quando se trata de SST, há pelo menos meia dúzia de programas a serem conhecidos e adotados (PPRA, PCMSO, PCMAT, PPR, PCA, PPEOB, PGR, etc).
Planos: são as diretrizes mais amplas, em que deve constar, por exemplo, princípios e finalidades para ações, direções e orientações que servirão como base para programas e projetos.
Programas: na Saúde e Segurança do Trabalho são muitos e auxiliam na organização e formalização de definições e planejamentos. São definidos objetivos, meios para realização, diagnóstico e ações para alcançar o objetivo. De forma simples, pode-se afirmar que é no programa que se define o que será feito para que o plano seja cumprido.
Projetos: referem-se com clareza e detalhes à execução do que é definido nos planos e programas. É no projeto que deve ser definido quem, como, quando e onde agir.
Para quem atua em Segurança e Saúde no Trabalho, parece que uma luz se acende quando se compreende esta hierarquia. Isto porque, muitas vezes, embora façam excelentes programas, os profissionais da área não elaboram os projetos no sentido de realizar o que estes descrevem.
Fonte: Revista Proteção.
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