28 junho, 2011

Hemofilia 
É possível viver bem com ela

A hemofilia é uma doença genética que aparece de forma hemorrágica. Ela se deve à deficiência de fatores de coagulação, que estão envolvidos, entre outros processos, em estancar hemorragias. O hemofílico não tem um dos fatores em quantidade suficiente e, por isso, o sangue demora mais para formar um coágulo, não sendo capaz de conter sangramentos. Os fatores de coagulação são numerados em algarismos romanos (I a XIII), tendo ligação entre cada um. Há dois tipos de hemofilia: A e B. A primeira ocorre pela deficiência do fator VIII e a outra, pelo fator IX. A hemofilia A corresponde a 80% dos casos.
Nas duas formas, há três, graus de gravidade: grave, com menos de 1% de coagulação; moderada, com 1% a 5%; e leve, acima de 5%. Os sintomas são sangramentos além do normal, sobretudo dentro das articulações e dos músculos.
No estágio grave, o hemofílico tem hemorragias espontâneas, repentinas e sem causa aparente. Os níveis de fator de coagulação são tão baixos que simples atividades como caminhar e correr podem causar hemorragia. As espontâneas em geral ocorrem nas áreas do corpo onde há muita atividade e esforço. Joelhos e tornozelos são os mais atingidos, por suportarem o peso do corpo.
Sintomas devem ser vigiados
Os sangramentos nos músculos e nas articulações causam dor, inchaço e parada do movimento no local atingido. Geralmente, não aparece qualquer mancha roxa no local para indicar a hemorragia. Por isso, dor, inchaço, perda de movimento e mudança de comportamento (no caso de criança) podem ser sinais de hemorragia e devem ser comunicados ao médico o mais rápido possível.
As hemofilias, quando não tratadas de forma adequada, geram sequelas às articulações. Quando ocorrem hemorragias, o tratamento é administrar os fatores de coagulação VIII ou XI, componentes presentes no sangue que estão deficientes. Procure os Centros de Tratamento de Hemofilia na sua cidade.


Fonte: Revista ProTeste.

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