02 novembro, 2010

Diabetes (Campanha Outubro 2010)

Sinais e Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
- Muita sede; - Vontade de urinar diversas vezes;
- Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
- Fome exagerada;
- Visão embaçada;
- Infecções repetidas na pele ou mucosas;
- Machucados que demoram a cicatrizar;
- Fadiga (cansaço inexplicável);
- Dores nas pernas por causa da má circulação.
Em alguns casos não há sintomas. Isto ocorre com maior freqüência no diabetes tipo 2. Neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, às vezes anos, para descobrir a doença. Os sintomas muitas vezes são vagos, como formigamento nas mãos e pés. Portanto, é importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade.

Hipoglicemia
Hipoglicemia significa baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está abaixo de 60 mg%, com grandes variações de pessoa a pessoa, podem ocorrer sintomas de uma reação hipoglicêmica: sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, sensação de fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese exagerada, tremores finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, visão dupla, confusão que pode caminhar para a perda total da consciência, ou seja, coma.
É importante que os amigos e parentes da pessoa com diabetes saibam que ela está em uso de insulina ou de hipoglicemiante oral. Assim, já poderão fazer o diagnóstico de hipoglicemia.
Causas que favorecem o aparecimento da hipoglicemia
* Erro no uso da medicação, principalmente, insulina;
* Atraso em se alimentar;
* Muito exercício sem automonitorização
O que fazer?
Oferecer balas, açúcar ou líquidos com duas colheres de sopa de açúcar em meio copo do líquido. Se ela estiver em coma ou se recusar a colaborar, coloque um lenço entre as arcadas dentárias e introduza colheres de café com açúcar entre a bochecha e a gengiva, massageando-a por fora. Caso seja necessário, aplicar uma injeção de 1 mg de Glucagon subcutâneo, igual à aplicação de insulina; a consciência retorna aproximadamente em cinco minutos, permitindo um lanche repositor.

Hiperglicemia
Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue. A SBD considera que valores acima de 126 mg em jejum são suspeitos de diabetes. Valores acima de 200 mg em qualquer ocasião fazem o diagnóstico.
As pessoas com diabetes que fazem monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas de hiperglicemia.
Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões:
Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar);
Em jejum e 2 horas após as principais refeições;
Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial).
É considerada glicemia pós-prandial exames realizados dentro do intervalo de duas horas após as refeições. A interpretação destes resultados deve ser feita pelo médico.
Causas que podem favorecer o aparecimento da hiperglicemia:
* Diabetes mellitus primária ou secundária a outras doenças;
* Muita comida, sem nenhuma restrição;
* Pouco exercício;
* Síndrome Metabólica.
Sintomas:
Muita sede, muita urina, muita fome com emagrecimento, cansaço, pele seca, dor de cabeça, podendo evoluir para náuseas, vômitos, sonolência, dificuldades para respirar e hálito de maçã.
O que fazer?
Caso você detecte um valor elevado de glicose no sangue, procure um médico ou um serviço de saúde para um diagnóstico e tratamento.
Consultas e Exames
Para as pessoas com diabetes é fundamental a realização de diversos exames. Alguns, dependendo do caso, devem ser feitos diariamente. Outros podem ser solicitados mensalmente.
São imprescindíveis para verificar se o tratamento está sendo conduzido de forma correta ou não. E, também, para verificar se os medicamentos estão surtindo efeitos satisfatórios. Uma maior ou menor freqüência ao consultório depende do estado de cada indivíduo.
Os exames regulares podem também detectar, precocemente, alguma complicação, que poderia ser tratada a tempo. 
Mudando o estilo de vida
Por uma vida saudável
Ter uma vida saudável é um desafio para todos nós. O desenvolvimento dos recursos tecnológicos geralmente implica em tornar o indivíduo cada vez mais sedentário, assim como a necessidade da praticidade na preparação das refeições acarreta hábitos alimentares também pouco saudáveis.
Este conjunto de fatores, que deveria tornar nossas vidas mais produtivas, acaba por comprometer a produtividade em função da maior incidência de doenças, queda na resistência física, obesidade, stress, ansiedade, etc.
Quebrar este círculo vicioso passa a ser um verdadeiro desafio.

Alimentação
O segredo da boa alimentação consiste em adequar as preferências individuais com a quantidade e qualidade do alimentos:
 •  Procure incorporar na sua dieta habitual a maior quantidade possível de alimentos ricos em fibras, tais como frutas e verduras.
• Procure diminuir a quantidade de gorduras (óleo, manteiga, creme etc) e de carboidratos (massa e doces), dando prefer
ência a alimentos grelhados e cozidos.
• Diminua a quantidade total de alimentos de cada refeição. Faça mais refeições ingerindo menos calorias de cada vez.
• Utilize leite e derivados (iogurte, queijos) desnatados ou light e prefira as carnes magras. Assim, você estará prevenindo o aumento do colesterol, além de controlar o peso. As leguminosas devem fazer parte do cardápio, pois contêm proteínas, ferro e fibras.
• No supermercado é preciso cuidado ao escolher o que será comprado. Levando alimentos saudáveis para casa, já estará dando um grande passo para não fugir da dieta.
• E não se esqueça: se for comer uma sobremesa diet ou light, fique apenas com uma porção. Comer o dobro pode significar o mesmo que um doce supercalórico.

Importância da atividade física
A prática regular de atividade física é fundamental na adoção de háábitos de vida mais saudáveis. Além dos benefícios já conhecidos, tais como prevenção de doenças cardíacas, prevenção de osteoporose, redução do colesterol, redução da hipertensão, combate à obesidade e tantos outros, o exercício físico tem um efeito ainda mais importante: o indivíduo capaz de incorporar a atividade física aos seus háábitos de maneira definitiva, encontra uma nova fórmula de vida.
Para a pessoa com diabetes, a atividade física, além dos benefícios já citados, auxilia no tratamento da doença.
Se todos estes fatores não forem suficientes para convencer alguém a praticar exercícios, existem mais duas informações importantes: melhora o desempenho sexual e aumenta a expectativa de vida!
 

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