Classifica-se uma ponte rolante como sendo uma máquina de elevação do tipo guindaste de ponte (ponte rolante)e ainda afirma que os principais equipamentos que fazem parte das máquinas de elevação são os seguintes: guindaste, ponte rolante, elevador e guincho. No Brasil a norma da ABNT que rege o projeto e a construção de máquinas de elevação é a NBR 8400 - Cálculo de Equipamentos para Elevação e Movimentação de Carga - de 1984. Afirma-se que são necessários os seguintes dados técnicos para o desenvolvimento de um projeto de uma ponte rolante: objetivo do equipamento, classificação dos mecanismos e estruturas conforma a norma NBR 8400, tensão elétrica de alimentação, ambiente de trabalho, sistemas de controle de rotação dos motores elétricos, carga útil, tipo do controle de movimentos, dispositivo de fixação da carga, vão, altura de elevação, velocidades dos movimentos, comprimento do caminho de rolamento, disponibilidade física e dimensional do local de operação do equipamento e intermitência (%) e classe de partida para os motores elétricos, conforme a norma NBR 8400.
COMPONENTES
Ponte
É a estrutura principal que realiza o movimento de translação (movimento de profundidade dentro de um barracão, por exemplo) da ponte rolante que cobre o vão de trabalho. Uma ponte rolante é constituída por duas cabeceiras e uma uni-viga ou dupla-viga.
Cabeceiras
Estão localizadas nas extremidades da viga. Nas cabeceiras estão fixadas as rodas, uma das quais geralmente é acionada por uma caixa de engrenagem, que por sua vez é acionada por um motor elétrico, o que permite o movimento de translação da ponte rolante. Estas rodas se movem por sobre os trilhos que compõem o caminho de rolamento.
Viga(s)
É a viga principal da ponte rolante. Quando o projeto da ponte rolante utiliza apenas uma viga tem-se uma ponte chamada de uni-viga, e quando o projeto da ponte rolante utiliza duas vigas tem-se uma ponte chamada de ponte dupla-viga. Sobre ou sob esta viga, dependendo do tipo de ponte rolante desloca-se o carro da talha.
CLASSIFICAÇÃO DE DEFEITOS
DEFEITO E Pequenas não conformidades de norma que não criam risco a segurança e a operação do equipamento.
DEFEITO D Defeitos médios que não trazem riscos a segurança pessoal e riscos a operação do equipamento se não corrigidos a longo prazo.
DEFEITO C Defeitos médios que se não solucionados em tempo hábil podem gerar outros defeitos ou passar para outros grupos, gerando risco de vidas humanas e risco a operação do equipamento.
DEFEITO B Defeito grave que pode por em risco a operação e a segurança e que em um período curto de tempo pode se transformar um uma não conformidade nível A.
DEFEITO A Defeitos gravíssimos que põem em risco a operação e a segurança – Este defeito tem iminência de acidentes catastróficos sem previsões de ocorrência.
A partir da classificação do defeito, pode-se identificar a prioridade para intervenção do mesmo executando-se as correções necessárias. Da mesma maneira foram desenvolvidos 5 tipos de intervenções, sendo INTERVENÇÃO E o menos prioritária e o INTERVENÇÃO a mais prioritária.
PERIODICIDADE DE INSPEÇÃO - DIRETRIZES BÁSICAS
Para definirmos a periodicidade de novas inspeções a FGF está se baseando no grau de risco de cada equipamento e pelo modo de falha obtido, definindo assim a priorização dos serviços de inspeção, na determinação do nível utilizado na operação da PR e na determinação dos procedimentos e critérios de controles operacionais.
A referida matriz é composta pelo produto do potencial de falha x potencial de conseqüência. Ela apresenta como resultado 5 níveis distintos de risco (R1 = Alto até R5 = Baixo), os quais serão utilizados no estabelecimento do seu plano de inspeção futuros. Considerando que o maior risco é o que determina a condição de integridade do equipamento, as ações de intervenção e de controle deverão se voltar aos modos de falha e ou equipamentos com maior risco.
POTENCIAL DE CONSEQÜÊNCIA
CONSEQÜÊNCIA E - Parada programada Sem Perda de produção.
CONSEQÜÊNCIA D - Parada não programada Sem Perda de produção.
CONSEQÜÊNCIA C - Parada programada Com Perda de produção.
CONSEQÜÊNCIA B - Parada não programada com Perda de produção.
CONSEQÜÊNCIA A - Perda de vidas humanas e Perda de produção.
POTENCIAL DE FALHA POR MODO DE FALHA
MODO DE FALHA C - Falha mecânica ou estrutural por defeito de fabricação ou projeto.
MODO DE FALHA B - Falha mecânica ou estrutural por fadiga.
MODO DE FALHA A - Falha mecânica ou estrutural por Sobrecarga, Operação Inadequada ou Acidente.
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