11 julho, 2011

Cortar unhas retas e não tirar cutícula evitam problemas em pés e mãos

Cuidar dos pés é importante não só para mantê-los com uma boa aparência, mas também para deixá-los saudáveis – livres de calos, unhas encravadas e infecções. Cortar as unhas da forma reta, sem aparar os cantos, ajuda a evitar problemas e sofrimentos futuros.
Para prevenir calos, é indicado pisar corretamente. Portanto, escolher um sapato adequado, do tamanho certo, é fundamental.
A pele que se acumula nas unhas e vira a cutícula é feita de queratina, uma proteína muito resistente que funciona como uma barreira de proteção em todo o corpo. As células que produzem queratina ficam na camada córnea, a mais superficial da pele e a que mais descama.
Para renovar as unhas das mãos, levam-se até 3 meses, contra 8 meses do dedão (a pele é trocada por inteiro em 30 dias e os cabelos vivem até 5 anos). O ideal é não retirar a cutícula, apenas empurrá-la, já que a região fica muito próxima da parte viva da unha, onde uma inflamação pode ocorrer facilmente. No salão de beleza, as manicures e pedicures devem esterilizar os equipamentos em autoclave.
A cutícula é uma proteção e uma vedação da pele, por isso que, quanto mais for removida, mais grossa tende a ficar. Isso porque o organismo busca se proteger de eventuais ameaças.
De acordo com a dermatologista, as unhas das mãos crescem mais que as dos pés porque não há barreiras que as impeçam de nascer – como os sapatos fazem com os pés. E as unhas também precisam respirar: a recomendação é de que fiquem pelo menos um dia na semana livres de esmaltes ou bases.
Quem tem familiares com histórico de unha encravada deve ficar atento, pois o problema costuma ser hereditário e aparecer logo nos primeiros anos de vida. O dedo que mais sofre é o dedão, que geralmente é pressionado pelo dedo do lado. Nesse pequeno espaço, a queratina acaba crescendo embaixo da unha. Mas se desesperar não adianta, e cortar essa unha em casa pode ser perigoso e desencadear uma infecção.
Já os calos são uma manifestação do organismo de que existem atrito e pressão no local, o que pode ser causado por um calçado apertado ou um bico fino. Várias camadas de queratina se acumulam na região, como forma de proteção. Mas, quando endurecem, viram o calo – que não deve ser raspado nem lixado sem orientação profissional.
Em algumas pessoas mais sensíveis, não adianta trocar de sapato nem usar um número maior: é preciso usar um modelo ortopédico, que é mais flexível e provoca menos atrito com o pé. Casos mais graves demandam uma ida mensal ao podólogo.
Calos e cutículas (Foto: Arte/G1)


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