25 janeiro, 2011

Doação de Sangue

Por que Doar Sangue
Todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue por meio das doações, que não engrossam nem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e não se pode mentir nem omitir informações, pois quem recebe o sangue pode ser contaminado.
Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Para o doador em geral não há riscos, porém algumas complicações podem eventualmente aparecer:
• Queda de pressão e tontura
• Hematoma no local da picada
• Náusea e vômito
• Dor local e dificuldade para movimentação do braço
• Desmaios

Requisitos para a Doação

Quem pode doar
No Brasil e Portugal, qualquer pessoa poderá doar sangue, desde que sejam observadas algumas condições, a fim de garantir a segurança e a qualidade do procedimento:

• Ter entre 18 e 65 anos
• Ter peso acima de 50 kg
• Se homem, não pode ter doado há menos de 60(90) dias
• Se mulher, não pode ter doado há menos de 90(120) dias
• Ter passado pelo menos três meses de parto ou aborto
• Não estar grávida
• Não estar amamentando
• Estar alimentado e com intervalo mínimo de duas horas do almoço
• Ter dormido pelo menos seis horas das 24h que antecedem a doação
• Não ter feito tatuagem, piercing ou acupuntura há menos de um ano
• Não ter recebido transfusão de sangue ou hemoderivados a menos de um ano
• Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem a doação
• Não ser usuário de drogas injetáveis
• Não ser portador de doenças infectocontagiosas como sífilis, doença de chagas e HIV (I ou II)

Quem não deve doar
Não devem doar sangue as pessoas que se enquadrarem em uma das condições abaixo:
Por segurança se:
• Alguma vez utilizou drogas por via endovenosa;
• Sendo homem ou mulher, teve contactos sexuais com múltiplos(as) parceiros(as) ocasionais ou eventuais sem uso de preservativo.
• Se o seu parceiro sexual: É soropositivo, ou seja, se é portador do Vírus de Imunodeficiência Humana – VIH (HIV);
• Ou portador crônico do Vírus da Hepatite B e Hepatite C – VHB, VHC.

Ou ainda se:
• Fez endoscopia nos últimos 6 meses;
• Fez tatuagem ou piercing nos últimos 6 meses;
• Fez transfusão;
• Fez transplante de córnea ou dura-máter;
• Fez tratamento com hormona de crescimento, pituitária ou gonadotrofina de origem humana;
• Foi operado nos últimos 6 meses;
Diagrama mostrando a compatibilidade entre os tipos sanguíneos



• Teve câncer (inclusive leucemia). Antecedentes de carcinoma in situ da cérvix uterina e de carcinoma basocelular de pele não impedem a doação de sangue;
• Tem Epilepsia, Diabetes insulino-dependente ou Hipertensão grave;
• Tem história familiar de Doença de Creutzfeldt-Jakob e variante – DCJ, vDCJ;
• Teve Paludismo/Malária nos últimos 3 anos;
• Teve parto nos últimos 6 meses;
• Teve um(a) novo(a) parceiro(a) sexual nos últimos 6 meses.

Procedimentos
A coleta de sangue para doação consiste na retirada de cerca de 450ml de sangue, através do uso de material descartável, de uso único e estéril. O tempo de permanência do doador no Banco de Sangue, incluindo coleta e triagem, é de aproximadamente 30 minutos
No Brasil, o Ministério da Saúde exige a realização de alguns procedimentos específicos antes e depois da doação, a fim de prevenir complicações para o doador e contaminação para o receptor durante o período de janela imunológica de doenças.
Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a doação. Após cada doação serão realizados os seguintes exames no sangue coletado:
• Tipagem sanguínea ABO e Rh
• Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares (PAI)
• Teste de Coombs Indireto
• Fenotipagem do Sistema Rh Hr (D,C,E.c,e), Fenotipagem de outros sistemas
• Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II

Esse procedimento se repetirá após cada doação e os resultados serão comunicados ao doador.

Um comentário:

  1. Olá, blogueiro (a),

    Salvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.

    Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.

    Acesse www.doevida.com.br e saiba mais.

    Para obter material de divulgação, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br

    Atenciosamente,

    Ministério da Saúde
    Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/minsaude

    ResponderExcluir